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Segunda, 21 Junho 2021 14:15

Africell vai empregar cerca de cinco mil jovens em Angola

CEO da Africell, Christopher Lundh CEO da Africell, Christopher Lundh

A empresa de telecomunicações Africell, vencedora do título global unificado para a quarta operadora do país, cujas operações estão previstas para Dezembro deste ano, vai empregar cerca de cinco mil jovens angolanos, avançou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Manuel Homem prestou estas declarações à imprensa no final de uma audiência conjunta que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu nesta segunda-feira (21), na Cidade Alta, à embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Nina Maria Fite, ao antigo enviado da Região do Sael e Grandes Lagos, ao director executivo da Global Africell e ao chefe das operações da Africell.

O CEO da Africell, Christpher Lundh, foi à Cidade Alta para reafirmar o compromisso assumido pela empresa em relação ao cumprimento do cronograma estabelecido.

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social realçou que a entrada em funcionamento da Africell no mercado vai gerar vários postos de trabalho, concorrência, bem como um equilíbrio da oferta na melhoria dos serviços.

"É este o objectivo que o Executivo tem traçado no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento para o sector das telecomunicações”, destacou o Manuel Homem.

A operadora presta serviços de tecnologia a mais de 12 milhões de assinantes em quatro países africanos, nomeadamente Serra Leoa, Gâmbia, República Democrática do Congo e Uganda. Em Angola, Africell compromete-se em disponibilizar uma cobertura de rede móvel rápida, segura e de baixo custo.

A Africell, quarta operadora de telefonia móvel de Angola, tem todas as condições criadas para iniciar operações a partir de Dezembro deste ano informou, nesta segunda-feira, o CEO da empresa, Christopher Lundh.

O CEO da Africell disse, à imprensa, que as obras de conclusão do centro de operações da operadora serão concluídas nas próximas semanas.

Trata-se de um investimento de cerca de trezentos milhões de dólares que asseguram, numa primeira fase, 400 empregos directos e 100 indirectos.

Entretanto, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, que testemunhou a audiência, augurou que a entrada da Africell, no mercado, venha criar equilíbrio na oferta e melhoria dos serviços de telefonia no país.

 

Por seu turno, a embaixadora Nina Maria Fite disse que a Africell é um exemplo de como as companhias dos Estados Unidos da América investem em Angola em sectores diferentes do petrolífero.

“As companhias americanas trazem tecnologia, trabalho e capacitam nacionais para o mercado do emprego”, salientou a diplomata.

O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) e a Africell procederam, em Fevereiro deste ano, à assinatura do Contrato de Concessão para Prestação de Serviços de Comunicações Electrónicas, licenciando esta operadora com o Título Global Unificado (TGU).

O contrato habilita a Africell a vender produtos de comunicações electrónicas e a prestar serviços tradicionais e financeiros, por via do telemóvel (Mobile Money), em todo o espaço geográfico da República de Angola.

Com esse 4º operador, o Executivo espera a melhoria da concorrência no sector, com mais inovação tecnológica e qualidade de produtos e serviços, assim como melhores preços, em benefício dos cidadãos e da economia nacional.

Em 2017 foram concedidas as três primeiras licenças de Título Global Unificado às empresas Angola Telecom, Movicel e Unitel, após realização de um Leilão de Frequências.

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