Alguns observadores de Portugal ao XII congresso ordinário da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) não conseguiram ainda visto para entrar no país, disse hoje à Lusa o porta-voz do conclave.
Cerca de 1.150 delegados da UNITA reúnem-se a partir de quinta-feira, em Luanda, para o XII congresso ordinário do maior partido da oposição em Angola, que servirá para escolher o líder e candidato às eleições de 2017.
Os convidados estrangeiros para o XII congresso ordinário da UNITA estão a ser impedidos de viajar para Angola, denunciou hoje ao Rede Angola Emanuel Lopes, um dos convidados do partido que devia seguir viagem desde Lisboa. Segundo Lopes, trata-se de “uma situação política”, todos os portugueses bem como os convidados de Kinshasa não conseguiram visto para entrar no país.
Os candidatos à liderança da UNITA, Lukamba Paulo “Gato” e Abílio Kamalata Numa, falaram hoje à imprensa após praticamente terem concluído a campanha eleitoral interna, que os levou a percorrer o país, tentando obter os apoios necessários para chegarem à liderança do partido no XII congresso ordinário, a decorrer entre 3 e 5 de Dezembro.
Posição foi assumida este sábado, em Luanda, pelo secretário de relações internacionais do PS, Porfírio Silva.
A CASA-CE já reagiu à absolvição do soldado da Guarda Presidencial angolana que confessou ter assassinado o militante opositor Manuel Hilbert Ganga a 23 de Novembro de 2013.
O novo líder da UNITA será conhecido dentro de dez dias no 12º Congresso do partido. Kamalata Numa, Lukamba Gato e Isaías Samakuva são os candidatos. O momento é de caça ao voto no maior partido da oposição angolana.