A Amnistia Internacional afirma que a liberdade de expressão em Angola continua a ser colocada em causa, apesar dos “sinais iniciais de progresso”, e que as disputas de terrenos por privados são uma ameaça à sobrevivência das populações.
Ativistas cívicos angolanos consideram que o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo de 2019 do Departamento de Estado americano reflete a realidade de Angola, no capitulo que descreve a situação do país.
O Departamento de Estado norte-americano considera que o Governo angolano deu passos importantes para punir os abusos de direitos humanos, mas alertou para cultura de impunidade e corrupção que continuam a travar a responsabilização pela prática destes atos.
Angola tem progredido no respeito pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão, mas a repressão sobre ativistas mantém-se no enclave petrolífero de Cabinda e na província diamantífera da Lunda Norte, revelou a Human Rights Watch.
A organização Human Rights Watch (HRW) considerou hoje que Angola está a registar "progressos significativos" em várias frentes dos direitos humanos, embora ainda se registem episódios de violação.