A VOA contactou várias vezes o sub-procurador-Geral da República, mas sem sucesso.
Solya Selende diz que os maiores processos que envolveram altos dirigentes foram arquivados pela PGR, sem entretanto, alguma comunicação à sociedade.
“Os procuradores que acusam estão todos parados, arquivaram os processos, inclusive aquele que diziam estar presos foram todos soltos, nós conhecemos por serem nossos vizinhos”, diz Selende, quem acrescenta que muitos dos implicados pela justiça, acusados de lapidarem o erário público, voltaram a ocupar cargos de governação.
Ângelo Kaputcha analista politico defende anecessidade de haver uma maior transparência na nomeação de funcionários do Estado.
“Deve haver transparência nas nomeações, sendo que, aqueles que já lá se encontram nos cargos devem ser submetidos a avaliação de desempenho, e não mais a filiação política e partidária”, sugere.
Os processos conhecidos como “Restos a Pagar” e “Cinquenta mais Um” terão causado ao Governo do Huambo prejuízos avaliados em mais de mil milhões de kwanzas. VOA