Os dois reagiam às notícias de que o estado de saúde do antigo presidente se agravou no hospital em Barcelona onde foi internado.
Dino Matross recordou que conhece Eduardo dos Santos desde a década de 1950 e que “ao longo da nossa luta de libertação estivemos sempre juntos” e também “neste período de reconstrução nacional em que ele fez a paz”.
“Estou condoído”, disse Dino Matross para quem “é sempre uma tristeza pois ninguém quer qualquer um de nós naquela situação”.
“É penoso ouvir isso”, acrescentou .
Dino Matross fez ainda notar que José Eduardo dos Santos dedicou a sua vida ao serviço de Angola.
“Durante toda a sua juventude não fez mais do que dar tudo o que ele tinha de melhor para o pais”, disse.
Já o deputado Álvaro de Boavida Neto conhecido pela admiração e apreço que tem para com o antigo Presidente da República disse que todos os angolanos deviam estar solidários com a família e lamentou que as circunstâncias não permitam estar junto de José Eduardo dos Santos.
“Queria ver a graça de ele continuar a viver e estar mais tempo entre nós”, disse.
Anteriormente 0 Presidente angolano reconheceu que o estado de saúde do antigo Chefe de Estado, José Eduardo Santos era grave e confirmou que o ministro das Relações Exteriores tinha sido enviado a Barcelona acompanhar de perto a situação.
"Podemos dizer que a situação é preocupante. Só as equipas médicas é que poderão dar mais informações", afirmou João Lourenço nesta quarta-feira, 29, à saída de uma visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa, Portugal. VOA
