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Sábado, 04 Dezembro 2021 13:22

UNITA assegura que estão acauteladas todas situações que envolvem o Congresso

O porta-voz do XIII Congresso Ordinário da UNITA, Rúben Sicato, disse este sábado, 04 de Dezembro que havia condições para a realização do conclave, porque era vontade expressa da maioria esmagadora dos militantes do partido que queriam o Congresso.

Em declarações à imprensa, Rúben Sicato esclareceu também que esta maioria de militantes sabia que a regularização da situação interna, fundamentalmente da direcção da UNITA, era que houvesse o Congresso, no sentido de decidir quem verdadeiramente é o presidente.

O porta-voz fez igualmente saber que o dia de sexta-feira 03 de Dezembro esteve reservado à leitura do relatório do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, em relação ao mandato, tendo respondido Samakuva, as mais diversas questões que lhe haviam sido feitas pelos delegados ao XIII Congresso, depois da exposição deste mesmo relatório.

Refira-se que, o Congresso ficou neste mesmo dia subdividido em várias comissões especializadas de trabalho, nomeadamente económicas, políticas, relações internacionais, assuntos estatutários e jurisdicionais.

Estas comissões, trabalharam durante a noite e no final aprovaram documentos e propostas de resolução, sendo que, na manhã deste sábado o partido esteve a fazer trabalhos de conformação do que aconteceu nas comissões com aquilo que o Congresso no seu geral pensa.

"Isso é, passar das propostas de resolução para resoluções do Congresso. É um documento interno que o partido fica a conservar e, depois é um documento de trabalho durante o tampo que vai desde este Congresso ao Próximo Congresso" , esclareceu Rúben Sicato.

No entanto, adiantou que o acto de votação de forma secreta, do Presidente do partido, a ter lugar ainda hoje, será presenciado pelos jornalistas desde a contagem dos votos à divulgação.

Rubén Sicato, considerou que não houve erros no passado Congresso mas sim uma intromissão gesseira do Tribunal Constitucional nos assuntos internos da UNITA.

"Nós somos daqueles que pensam que o Tribunal Constitucional não deve fazer isso. A vida política democrática precisa de partidos políticos e, se tivermos um tribunal, cuja função seja intrometer-se e dar aquela palha aos partidos políticos nós não teremos a democracia em Angola", disse.

Recordou que, se for a fazer contas, uma maioria esmagadora dos homens de direito deste país, foi contra a decisão do TC, quando exarou o acórdão 700/21, numa altura em que também a população em geral deu um apoio incondicional à UNITA para mostrar que o Tribunal jogou muito mal.

"Se o problema era que Adalberto Costa Júnior não devia ser presidente, vamos ver isso hoje qual será a votação que ele poderá adquirir. Esta é a nossa posição", adiantou.

Relativamente à suspensão recente dos membros da UNITA, Rubén Sicato disse que em todos partidos políticos existe uma disciplina partidária e, no caso da UNITA, há nos estatutos um ponto que diz que qualquer órgão do partido pode suspender preventivamente qualquer militante que seja achado contra os estatutos nas matérias de ordem disciplinar.

Com início na quinta-feira, 02 de Dezembro, o XIII Congresso Ordinário da UNITA, sob o lema "Unidade e Cidadania", vai terminar este sábado, 04 do mesmo mês com eleição do novo presidente do partido que tem como candidato único, Adalberto Costa Júnior.

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