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Quinta, 15 Abril 2021 13:32

PR volta a apostar no Bailundo e destina mais de 50 milhões de euros para construção de hospital

O Presidente da República, depois de ter autorizado, há pouco mais de um mês, uma despesa de 4,5 milhões de dólares norte-americanos para a conclusão do projecto da Ombala do Bailundo, acaba de autorizar um ajuste directo, que vale mais de 50 milhões de euros, para a construção de um hospital no município.

O texto do decreto refere que o procedimento de contratação simplificada é devido às "condições inadequadas de funcionamento, acomodação e assistência médica aos doentes, a nível das unidades sanitárias", o que "compeliu a necessidade imperiosa de se construir e garantir o apetrechamento de hospitais e serviços de apoio aos mesmos, em virtude da urgência no asseguramento da continuidade dos serviços hospitalares e melhorar a assistência e o acompanhamento médico aos doentes".

No decreto presidencial é delegada competência à ministra da Saúde para a aprovação das peças do procedimento, verificação da validade e legalidade de todos os actos praticados, adjudicação das propostas para a celebração dos contratos, incluindo a sua assinatura.

No início de Março, João Lourenço aprovou uma despesa para a reabilitação, apetrechamento e conclusão do projecto da Ombala do Bailundo, no valor de 2,8 mil milhões de kwanzas (4,5 milhões de dólares norte-americanos).

As obras de requalificação da Ombala do Bailundo, no município do Bailundo (Huambo), entregues às empresas FINIBAN e OMATAPALO, paralisadas há cinco anos por razões financeiras, abrangem a construção do Palácio do Rei, 35 residências para os seus assessores e os túmulos onde repousam os corpos dos reis Katiavala e os Ekuikui II e IV.

O projecto, iniciado em 2012, inclui também os locais sagrados onde estão preservados os crânios dos anteriores reis, "numa acção que visa dar mais dignidade ao símbolo de resistência do Povo Umbundu, por serem estes os locais onde as autoridades tradicionais realizam actividades para pedirem aos ancestrais fertilidade, boa colheita, chuva, protecção e paz para os angolanos", noticiava a Angop em Novembro de 2019, avançando que as obras estariam concluídas até ao primeiro semestre de 2021. NJ

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