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Quinta, 08 Outubro 2020 09:57

OMA: Joana Tomás "sem histórico de militância" é candidata única à presidência

Joana Tomás, jornalista e antiga repórter da TPA, foi confirmada candidata única,  indicada pelo Bureau Político do MPLA para o sétimo congresso da Organização da Mulher Angolana (OMA), que vai decorrer em Março de 2021.

Em declarações à imprensa, a actual secretária-geral da OMA, Luzia Inglês, confirmou a informação, na última terça-feira, 06, à margem da segunda reunião extraordinária da organização, sendo que Isabel Malunga, outra figura que teria integrado a lista para disputar a função máxima da OMA, viu assim a sua candidatura invalidada.

Segundo Luzia Inglês, o mesmo encontro teve como principal objectivo analisar o impacto do processo orgânico do sétimo congresso daquela organização, afirmando que mais de quarenta mil secções de base da OMA já realizaram as suas assembleias de renovação de mandatos.

Há aproximadamente duas semanas, a Organização da Mulher Angolana (OMA), rejeitou a decisão do Presidente do MPLA, João Manuel Lourenço, de impor a ala feminina da organização, a realização de um congresso ordinário com o modelo de candidatura única imposto pelo líder do partido.

O congresso da OMA, que visa eleger a sucessora de Luzia Inglês Van-Dúnem, no cargo desde 1998, está marcado para Março de 2021, três anos depois que a actual líder cessante terá supostamente decidido não concorrer mais pela sua sucessão, tendo a mesma e as suas colegas determinado que a actual Secretaria Adjunta, Maria Isabel Malunga Mutunda seria a próxima candidata.

À dada altura, conforme dados que Angola24Horas apurou, a Organização da Mulher Angolana, estando em pré-campanha pela candidata Maria Isabel Malunga, foi alegadamente surpreendida com a reunião do Bureau Político de 25 de Agosto último que impôs a candidatura da jornalista da TPA, Joana Domingos dos Santos Filipe Tomás, como candidata única.

Salienta-se que, a decisão da OMA em rejeitar candidata única, deve-se ao facto de não se identificar em Joana Tomás que é uma figura estranha, o histórico de militância, visto que por tradição a OMA tem o costume de eleger para os seus órgãos, figuras com carreira interna.

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