“Julgamos ser preciso evitar que fatos dessa ordem voltem a produzir-se ou sejam caracterizados como consequência de “disputas internas”. Há perto de 500 pastores da IURD em Angola e, nesse universo, 65 são brasileiros. Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da IURD, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligências policiais na sede da entidade e nos domicílios de dirigentes seus”, diz a carta assinada por Bolsonaro.
Na sexta-feira (10), o Serviço de Investigação Criminal da Polícia Nacional de Angola (SIC) fez ações de busca e apreensão contra pastores da igreja por suspeita de evasão de divisas e de lavagem de dinheiro. Templos religiosos também foram alvo dos mandados judiciais do SIC.
Segundo a revista, no documento, Bolsonaro atribui a ex-integrantes da igreja a responsabilidade por denúncias que acabaram gerando operações policiais contra integrantes da Universal.
Confira a carta do presidente Jair Bolsonaro:
“Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da Igreja Universal do Reino de Deus, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligência policiais na sede da entidade e nos domicílios de seus dirigentes. Julgamos ser preciso evitar que fatos dessa ordem voltem a produzir-se ou sejam caracterizados como consequências de ‘disputas internas’. Há perto de 500 pastores da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola e, desse universo, 65 são brasileiros”.
Preocupam as agressões contra pastores, angolanos e brasileiros, da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) July 13, 2020
Brasil e Angola são pátrias amigas e confiamos que o governo aplicará a lei, com respeito à liberdade religiosa e garantindo a vida de todos.https://t.co/WsfOGeivyQ pic.twitter.com/wVjH8Ookoi