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Quinta, 23 Junho 2022 22:44

Diplomacia e tácticas de Guerra: o ocidente fracassou na Ucrânia o Vaticano deveria entrar em acção

Em geopolítica «paz e conflito» caminham juntos, cada um tem características e dinâmicas próprias mas estão interligados o tempo todo, e em muitas das circunstâncias é mesmo necessário fazer guerra para se ter paz e para se manter a paz porque nem sempre a diplomacia funciona e nem tudo se resolve por via político-diplomática (negociação, diálogo, acordos, cedências, etc), a força sempre foi e sempre será uma das vias para a manuntenção da Paz, seja a nivel estatal, regional ou internacional.

Já lá se vão 4 meses desde que a guerra teve início na Ucrânia e até o momento não há indícios concretos para o fim deste conflito, as negociações de paz entre os governos de Kiev e do Kremlin estão paradas faz muito tempo, d’outro lado a OTAN, a União Europeia e os EUA não páram de fornecer armamentos e apoios lógisticos e técnico-militares à Ucrânia, e mesmo com toda esta ajuda Kiev não consegue impedir que o Kremlin avance com os seus objectivos políticos e militares na Ucrânia.

A guerra midiática no decorrer de um conflito só funciona por um determinado período de tempo, se o líder não mudar de tácticas e de estratégias mais tarde ou mais cedo a opinião pública se virará contra o líder nessa hora o líder terá pouco apoio do público, e isto está sendo visível na Ucrânia, apesar de muita mídia e grandes aparições nas redes sociais e em vários parlamentos ocidentais por parte do Presidente Zelenskiy, isso não tem ajudado a Ucrânia em quase nada, o realismo político está mostrando que guerra é mesmo guerra, e a grande realidade é que territórios ucranianos estão sendo tomados e conquistados pelas tropas russas, somente mídia não impede o rumo de um conflito, neste caso ou se opta pela capacidade do próprio poder bélico, ou apoio incondicional e constante por parte de uma super potência ou se opta pela diplomacia, sentando às mesas das negociações e chegar à um acordo de paz e dar um fim à guerra.

Desde o início do conflito a Ucrânia vem recebendo centenas de milhares de dólares de ajuda em armamentos de vários países europeus. Os EUA inicialmente tinham disponibilizado 100 milhões de dólares em armamentos a favor da Ucrânia, depois fizeram um adicicional de 200 milhões de dólares em ajuda militar, depois 350 milhões de dólares sempre em armamentos, depois o Congresso federal Norte americano no passado dia 11 de Março aprovou um pacote financeiro no valor de 14 bilhões de dólares de ajuda à Kiev em armamentos e novos materiais de guerra, em 21 de Abril os EUA adicionaram mais 1.3 bilhões de dólares, mais tarde, isto é, nos dias 10 e 20 de Maio a Câmera dos Representantes e do Senado americano aprovaram um pacote de 40 bilhões de dólares de ajuda à favor da Ucrânia, neste mesmo mês o G7 aprovou um pacote de ajuda financeira no valor de 20 bilhões de dólares sempre em prol da Ucrânia, além de tantos outros adicionais financeiros vindos de outros países ocidentais, e mesmo assim a guerra na Ucrânia não tem dado resultados satisfatórios a favor da Ucrânia e dos seus aliados, pelo contrário a Rússia tem avançado cada vez mais, ocupando territórios importantes e estratégicos.

Este conflito na Ucrânia está longe de terminar, a guerra entre a Rússia e a Chechenia durou mais de 10 anos, este conflito está sim longe de termianr, mas ao mesmo tempo pode terminar a qualquer momento: ou através de um acordo de Paz ou através do uso de armamentos pesados por parte da Rússia (o Kremlin recentemente levantou esta possibilidade), isto com certeza aceleraria o fim da guerra, isso obrigaria o governo de Kiev a fazer um acordo (um acordo não voluntário) para se evitar mais destruições ou seja Kiev seria imposto a fazer um acordo imposto pelos russos (WIN-LOSE), no final a Rússia além de conseguir um acordo a seu favor ficaria com partes do território ucraniano, coisa que se poderia ter evitado caso houvesse prudência política.

Este conflito na Ucrânia teve muitos precedentes, um desses precedentes foi obviamente o não cumprimento do Protocolo de Minsk de 5 setembro de 2014, um protocolo que visava pôr fim permanente do conflito entre a Ucrânia e as Repúblicas separatistas de Donetsk e de Lugansk (regiões pró russas apoiadas pelo Kremlin).

O protocolo foi elaborado e assinado por Kiev, pelo Kremlin e pelos Representantes da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação Europeia), esses últimos marcaram presença por intermédios da França e da Alemanha.

O protocolo de Minsk previa as seguintes exigências:

  1. Garantir um cessar-fogo bilateral imediato entre Kiev e a região separatista de Donbass;
  2. Assegurar a monitorização e verificação do cessar-fogo pela OSCE.
  3. Estabelecer uma descentralização do poder, inclusive através da adopção de uma lei ucraniana sobre "acordos provisórios de governança local em algumas áreas das oblast (regiões) de Donetsk e Lugansk ("lei de status especial").
  4. Garantir o monitoramento contínuo das fronteiras russo-ucranianas e sua verificação pela OSCE, por meio da criação de zonas de segurança nas regiões fronteiriças entre a Ucrânia e a Rússia.
  5. Libertação imediata de todos os reféns (prisioneiros) e de todas as pessoas detidas ilegalmente durante o conflito entre Kiev e as regiões separatistas.
  6. Estabelecer uma lei sobre a prevenção da perseguição e punição de pessoas envolvidas nos eventos ocorridos em algumas áreas das oblast (regiões) de Donetsk e Lugansk, excepto em casos de crimes considerados graves.
  7. Garantir a continuação do diálogo nacional inclusivo.
  8. Adopção de medidas para melhorar a situação humanitária na região de Donbass no leste da Ucrânia.
  9. Garantir a realização de eleições locais antecipadas, de acordo com a lei ucraniana (acordada neste protocolo) sobre "acordos provisórios de governo local em certas áreas dos oblasts (regiões) de Donetsk e Lugansk" ("lei sobre status especial").
  10. Remoção de grupos armados ilegais e de equipamentos militares, bem como a remoção de combatentes e mercenários do território da Ucrânia sob a supervisão da OSCE. Desarmamento de todos os grupos ilegais.
  11. Adopção da agenda para a recuperação econômica e reconstrução da região de Donbass, no leste da Ucrânia.
  12. Garantir a segurança pessoal dos participantes nas negociações.

Este protocolo de Minsk foi completamente desrespeitado pelas partes.

Voltando um pouco mais atrás no tempo, esta guerra na Ucrânia foi provocada também pela NATO quando esta decidiu expandir-se significativamente para o Leste europeu junto das fronteiras russas (mesmo existindo um acordo político entre os EUA e a URSS assinado nos anos 1989-1990) segundo o qual a NATO nunca se expandiria junto dos territórios russos, mas com a queda da União Soviética a OTAN aproveitando-se na época da fragilidade político-econômica e fragilidade militar da Rússia, decidiu persuadir outros Estados (antes pertecentes à URSS) a entrarem na sua organização e assim aconteceu nos anos ’90 e nos anos 2000 até o tempo actual.

Hoje a Rússia vive cercada pelas bases militares da NATO e isso no Mundo estratégico-militar (em geopolítica) representa um perigo eminente para a Segurança Nacional, e para o Kremlin a Ucrânia é uma espécie de linha vermelha para a sua soberania de Estado e defesa territorial, e caso houvesse insistência da Ucrânia em aderir à NATO a Rússia invadiria à Kiev, fiz esta análise em artigos precedentes muito antes da guerra ter iniciado, em seguida foi o que realmente aconteceu, a Ucrânia insistiu em entrar na NATO e a Rússia reagiu fazendo esta operação militar especial.

Esta é uma questão de «segurança», qualquer líder político competente e com meios adequados para impedir um perigo à soberania do seu País teria feito o mesmo para prevenir caos presentes e futuros contra o seu Estado. Estas acções não têm nada haver com justiça ou com injustiça mas sim com «segurança», esta é a natureza da geopolítica, vale eliminar o perigo e a ameaça, assim age um líder político, se existe um perigo neutraliza o perigo, se existe uma ameaça elimina a ameaça, não se trata de injustiça, de certo ou errado, de bem ou mal, para a geopolítica a ética não existe, em geopolítica a ética é inútil para resoluções de ameaças reais de segurança Nacional.

Esta guerra na Ucrânia jamais teria iniciado caso houvesse prudência diplomática tanto por parte de Kiev quanto por parte do Kremlin, caso houvesse realmente espírito diplomático entre os dois governos se evitaria milhares de refugiados, milhares de mortes de militares e de civis, não houve prudência (que é a virtude de um político, a capacidade de tomar decisões necessárias e apropriadas em prol do bem maior), houve muita negligência política, Zelenskiy desde o início jogou por terra todas as propostas de negociação de segurança com o Kremlin.

A preocupação russa inicialmente era simplesmente de impedir que Kiev entrasse na Organização da NATO e que se estabelecesse um pacto conjunto de segurança, mas agora com o andamento da guerra o Kremlin quer conquistar o máximo de territórios possíveis na Ucrânia… tudo isso teria sido evitado caso houvesse um acordo de paz e segurança à vantagem recíproca entre os dois governos.

A diplomacia é a arte da «negociação», Presidente Zelenskiy não é um diplomático, nunca fez carreira política antes de assumir a presidência, Zelenskiy não domina os procedimentos diplomáticos e burocrâticos na busca de um acordo de resolução de conflitos, Ele não entende de tácticas de guerra nem de estratégias militares, não sabe quando parar com um conflito perante perdas de civis e militares.

Um grande político deve saber escolher as suas batalhas, e batalhar com uma super potência militar é praticamente uma má estratégia, é perca de tempo, mais tarde ou mais cedo, mesmo tendo ajudas militares perderás a guerra, parte do seu território serão tomados, vidas de civis inocentes serão dizimadas, numa guerra isso é inevitável.

A diplomacia significa prevenção de conflitos, a diplomacia deve actuar fortemente antes do caos, e quando o caos já está em andamento é sinônimo de que a diplomacia fracassou completamente, ou houve negligência entre as partes ou nas tratativas delineadas pelos negociadores, ou pode significar também que os mediadores diplomáticos não tenham sido estrategas o suficiente para alcançar um acordo e assim evitar o conflito. Um diplomata deve saber criar e densevolver mecanismos de negociação de diferentes níveis, agir inteligentemente e adaptar-se em base às circunstâncias e dinâmicas das propostas apresentadas na mesa das negociações.

Não existem santos em política, não existe isso de quem está certo ou quem está errado, e a política apesar de ter também como finalidade a organização do Estado, o bem-comum, a justiça social, etc, no concreto (realismo político) a coisa é mais complexa do que podemos imaginar, e os políticos movem-se em base às agendas e programas cobertas por uma série de interesses e conveniências, é isto que realmente conta em política, os «interesses e as conveniências», apenas isto, tanto a Ucrânia assim como a Rússia estão actuando em base aquilo que acreditam ser os seus interesses e conveniências de Estado, nesse meio não há santos nem pecadores, lobos ou cordeiros.

O ocidente fracassou na Ucrânia, investiram tanto, forneceram e continuam fornecendo milhares e bilhões de dólares em armamentos ao governo de Kiev mesmo assim territórios ucranianos estão sendo tomados pela Rússia, o Donbass (principal interesse territorial russo na Ucrânia) está quase praticamente nas mãos do Kremlin, portanto, é hora de reiniciarem às negociações de paz e dar um fim à esta guerra.

O principal objectivo político-militar russo na Ucrânia nunca foi tomar Kiev ou destituir Zelenskiy do poder, emocionalmente muitos afirmaram isto, inclusive certos intelectuais pró ocidente diziam e dizem que a Rússia pretendia tomar Kiev em 3 ou 5 dias, este tipo de análise é uma análise priva de racionalidade e de conhecimento geoestratégico porque nenhuma guerra ou uma operação militar como tal dura 3 dias isso não existe, por outra as operações estratégico-militares executadas pelos Estados obedecem um cronograma temporal que somente o governo em si (Conselho de Segurança do País) sabe e domina, é algo ultra secreto, é altamente confidencial, somente as altas patentes da Segurança do Estado têm conhecimento da coisa e de toda a situação, e obviamente estas operações militares podem mudar de estratégias em base o andamento da guerra, mas sem deixarem de seguir o plano estratégico inicial. 

A região sul da Ucrânia sempre foi o foco principal do Kremlin, é alí onde na verdade a Rússia pode «dividir» ou eliminar as fronteiras russo-ucranianas, basta analisarmos (tendo em conta o mapa da Ucrânia), com a tomada da cidade de Kherson (próximo da foz do rio Denieper às margens do rio Negro) logo no início da guerra, e também com a tomada da cidade de Mariupol próximo das margens da Costa do Mar de Azov, que são regiões importantes do Sul da Ucrânia, e com o controlo quase total das tropas russas sobre as regiões de Donbass, e impedindo o acesso de Kiev ao mar Negro e ao mar de Azov, e se nas próximas semanas a Rússia conseguir o controlo de todo o Donbass (mais tarde ou mais cedo tendo em conta o percurso do conflito é o que irá acontecer) então poderia-se dizer que a Rússia terá conseguido dividir o Território ucraniano junto das suas fronteiras, porque através dessas áreas conquistadas se eliminaria as fronteiras russo-ucranianas juntando todos os territórios acima mencionados com a região de  Donbass, juntando esta com a Transnistria (Territótio molvavo ocupado pelos russos), desse jeito o Kremlin alcançaria todos os seus objectivos político-milirares na Ucrânia, algo que poderia ser evitado caso houvesse um acordo logo no início, a diplomacia não funcionou por isso deu-se lugar à guerra.

Não se faz política com emoção, política não é pra fracos, é pra pessoas competentes e fortes psicologicamente, política não é moralidade, é prudência mas não tem nada haver com ética (realismo político), fazer política não é tipo estar num campo de futebol, não é tipo estar num palco de entretenimento, política é coisa séria, sobretudo quando envolve situações e complexidades que têm haver com conflitos, tensões, guerra ou crises, os líderes nessa hora devem ser prudentes e pragmáticos ao tomarem as decisões, caso contrário o caos se alastra e tudo se  desmorona e no final os que mais sofrem com os danos colaterais no meio disso tudo é a população.

                A força bélica para o sistema internacional é sinônimo de poder, não se entra numa guerra sabendo que provavelmente não irás vencer, e lutar contra uma super potência militar somente um dirigente inexperiente politicamente, diplomaticamente e estrategicamente é capaz de fazê-lo, e a Rússia tem o histórico de ocupar territórios durante fases de conflitos ou de interesses geopolíticos, foi assim na Moldavia em 1990 (ocupando a região da Transnistria), foi assim nas guerras da Chechenia em 1994-1996 depois em 1999-2009 (anexando no fim a própria Chechenia para a Federação russa), foi assim na Geórgia em 2008 (ocupando a Ossétia do Sul e a Abecásia), foi assim na Ucrania em 2014 (anexação da Crimeia) e agora novamente na Ucrânia, portanto tendo em conta o histórico russo fica claro que onde a Rússia passa ocupa território, Zelenskiy precisa negociar com a Rússia, vários líderes europeus em particular o Presidente Macron tem sugerido isso repetidamente, é preciso negociar o fim da guerra.

O ocidente fracassou completamente na Ucrânia, é hora do Vaticano entrar diplomaticamente em acção, todos tentaram e ninguém conseguiu fazer com que a guerra na Ucrânia chegasse ao fim, mesmo a União Africana inultimente tentou repudiar a operação especial militar Russa e nada aconteceu, só resta mesmo o Estado Pontifício (Vaticano) entrar fortemente em acção por via diplomática e ver no que dá.

                O Vaticano enquanto Estado soberano, independente e autónomo, através do seu governo a Santa Sé (sujeito de Direito Internacional) tem suas próprias políticas e dinâmicas diplomáticas nas tratativas com outros Estados e organizações internacionais e o seu papel é de extrema importância no Mundo, sendo assim, o Papa (Monarca absoluto, Chefe do Estado Pontifício e Chefe de Governo) tendo em conta todo o seu poder, peso, carisma, sabedoria e influência a nível de todos os governos do Mundo, caso entrasse ou decidisse de forma oficial entrar em acção como mediador entre a Rússia e a Ucrânia acredito Eu que este conflito teria um rumo diferente.

                               De lembrar que um dia após à guerra na Ucrânia o Papa Francisco esteve na Embaixada Russa junto à Santa Sé (Vaticano), teve uma conversa de quase 40 minutos com o Embaixador russo Alexander Avdeev, manifestando a sua posição e ideia de que deva haver uma mediação pacífica de modo a diminuir ou a solucionar a crise/guerra na Ucrânia, de forma particular o Papa manifestou também a necessidade de se proteger as crianças, os doentes e as populações ucranianas em dificuldades nessa fase de conflitos.

                Na verdade o Sumo Pontífice no encontro com o Embaixador Alexander Avdeev ofereceu-se para mediar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e agora com o fracasso quase total demonstrado pelo ocidente na resolução desta guerra, seria o momento mais que ideal para que Sua Santidade mostrasse toda a sua capacidade de mediação diplomática, conhecimento e estratégias de pacificação.

                Os Papas no geral têm grande poder de persuasão e o Papa Francisco é carismático, simples e humilde, sabe li dar com todo tipo de pessoas, se Ele entrar em acção as coisas podem mudar significativamente e a diplomacia vaticana é rafinada, 

Não nos esqueçamos de que este conflito na Ucrânia é uma questão geopolítica e o papel da Santa Sé (Vaticano) baseia-se nos princípios da Doutrina Social da Igreja, no Ordenamento Canônico e nos princípios do Pensamento Social Cristão, e a Igreja tem sim um papel importante na vida social das comunidades políticas, o seu contributo se estende tanto na esfera política, social, cultural, econômica e diplomático, ou seja a Igreja é chamada sempre que necessário a agir em questões de complexidades e caos, e neste sentido o Vaticano como Entidade Política teria sim uma função essencial para um possível resolução do conflito na Ucrânia, com a mediação do Papa os dois líderes Zelenskiy e Putin prestariam maior atenção e levariam a sério o processo de negociação que seriam acordados entre as partes, Papa Francisco ou a sua administração precisam entrar em acção, caso isso venha acontecer teremos sim um desfecho positivo entre as partes, caso contrário a guerra poderá se prolongar por mais tempo, porque nenhum tipo de sanções econômico-comerciais vão fazer o Kremlin recuar dos seus interesses geopolíticos e geoestratégicos.

Eu e a Diplomacia, a Diplomacia e Eu

Elite Intelectual Diplomática

Competências Internacionais

Políticas de Estado

Políticas de Segurança

No Mundo Estratégico-militar

No Fórum Econômico Internacional que aconteceu em São Petersburgo no passado dia 17 de Junho, o Presidente Putin culpou o ocidente pela inflação generalizada dos alimentos e da economia internacional, disse que nada mais será como antes depois desta guerra na Ucrânia, o mundo já não será mais unilateral mas sim multipolar, e se a Rússia quiser poderá lançar mísses pesados tanto na capital Kiev assim como nas outras cidades da Ucrânia.

Por Leonardo Quarenta – Tecnocrata diplomático

PhD em Direito Constitucional e Internacional

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