Num País sério 90% dos diplomatas que temos já teriam sido exonerados e substituídos por outros, porque além da incompetência de muitos no campo da diplomacia (não sabem o que fazem, são alheios à diplomacia), assiste-se falta de compromisso para com os interesses do Estado e das comunidades angolanas na diáspora, vejam as brincadeiras que está fazendo o Embaixador angolano no Egípto (Nelson Manuel Cosme), monopolizou e privatizou a Embaixada, direccionou pra si toda a gestão administrativa e financeira da Embaixada, somente ele tem o poder de retirar dinheiro da conta da Embaixada para os devidos pagamentos e mensalidades, trata mal tudo e todos, ignora e despreza até os próprios diplomatas que são seus colegas, é na verdade alguém que não devia estar aí, é um diplomata sem diplomacia, está a prejudicar a imagem de Angola e do Presidente da República.
O MIREX é um autêntico fracasso, o MIREX perdeu completamente o controlo das nossas Embaixadas, não tem poder sobre os Embaixadores, esses fazem quase tudo de errado e mais alguma coisa: sobrefacturam, tratam mal os funcionários, atrasam com os salários, usam arrogância, abusam do poder, desviam dezenas e centenas milhares de dólares e o MIREX simplesmente não faz nada. O MIREX precisa de novos actores, de actores competentes, qualificados, dinâmicos, independentes e comprometidos com o País.
Não temos diplomatas sérios, se temos não passam dos 2%, é hora de fazer reformas no MIREX, é hora de diplomatas jovens e preparados assumirem a liderança das nossas instituições diplomáticas. Os diplomatas representam o País, não façam como o Embaixador Albino Malungo (Embaixador de Angola nos Emirados Árabes Unidos – Dubai), disse recentemente que representa o Presidente da República em vez de dizer que representa o Estado angolano. Essas tristes declarações não admiram ninguém, porque no MIREX poucos entendem verdadeiramente de diplomacia, são armadores e paraquedistas diplomáticos.
Diplomacia não é pra todos, e o MIREX não tem muitos quadros competentes no âmbito técnico-diplomático, existem àqueles que entendem de diplomacia, e existem outros que são «tecnocratas» dentro da diplomacia, esses são altamente qualificados é o meu caso.
Eu e a Diplomacia a Diplomacia e Eu
Por Leonardo Quarenta – O Diplomata
Ph.D em Direito Constitucional e Internacional
Mestrado em Relações Internacionais e Diplomacia
Master em Direitos Humanos e Competências Internacionais