Cidadãos "retidos" em Luanda devido ao estado de emergência veem-se a braços para regressar às províncias de origem, no âmbito do levantamento da cerca sanitária interprovincial devido ao novo coronavírus, queixando-se da "falta de transportes" e dos preços.
Quando em Dezembro de 2019, o surto do novo coronavírus se iniciou em Wuham, quase ninguém pensou que se tornaria, em pouco tempo, numa pandemia que abalasse culturas e hábitos civilizacionais milenares, entre os quais a celebração da Páscoa.
O levantamento temporário da cerca sanitária interprovincial imposta devido à covid-19 em Angola foi prorrogado por 24 horas, estando os cidadãos que se desloquem entre províncias obrigados a cumprir quarentena domiciliar, segundo um decreto presidencial hoje assinado.
Noventa e três cidadãos angolanos que se encontravam alojados na “Pensão Luanda”, no centro de Lisboa, foram transferidos neste sábado, pelas autoridades portuguesas, para um hotel onde serão submetidos ao teste do novo coronavírus (covid-19).
O MPLA e a UNITA estão a ser acusados de fazer propaganda e o aproveitamento político da situação do covid-19 em Angola. Nos últimos dias, o partido no poder e o da oposição efetuaram doações às famílias carenciadas.