Terça, 15 de Outubro de 2024
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O líder da UNITA disse hoje que o fundador do partido, Jonas Savimbi, que morreu em combate em 2002, “também está na lista para votar”, voltando a denunciar a existência de “milhões de mortos” nos cadernos eleitorais.

Portador de uma dupla herança que é também um duplo desafio, Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA e candidato à Presidência de Angola nas eleições de 24 de agosto, apresenta-se como um político jovem, hábil e de verbo fácil.

O líder do MPLA, João Lourenço, disse hoje que o seu partido vai “aceitar e respeitar” os resultados das eleições de 24 de agosto em Angola e exortou todos os concorrentes a fazerem o mesmo.

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, lamentou hoje que o Presidente da República, João Lourenço, em plena campanha eleitoral, continue a assinar contratos e a fazer dívidas para "comprometer o futuro dos angolanos".

O presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, exortou esta terça-feira, em Luanda, na abertura da formação cívica eleitoral para magistrados do Ministério Público, a que os procuradores apliquem os mecanismos legais a todos os cidadãos eleitores que, após cumprirem o direito de voto, não regressarem a casa e permanecerem nas assembleias de voto.

O Partido Humanista de Angola (PHA) questionou hoje o “excesso” de boletins de voto em cada assembleia eleitoral, “100 boletins para 750 eleitores”, para as eleições gerais, e o “destino do excedente”, pedindo esclarecimentos à entidade eleitoral.

Um grupo de cidadãos residentes em Angola e na diáspora lançou uma petição dirigida à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana, em que exige a purga dos cadernos eleitorais de “milhões de pessoas falecidas”, segundo a petição.

Membros da sociedade civil angolana deram entrada hoje de uma ação popular junto do Tribunal Supremo (TS) angolano contra o Presidente angolano e os órgãos de informação públicos, pela “falta de isenção e tratamento desigual” os partidos políticos.

África, com destaque para Angola, é um mercado atraente para os investidores, mas repleto de riscos neste período que antecede as eleições angolanas, considera a analista Laura Seara Cabeça, do Risk Advisory Group.

Três senadores do Congresso dos estados Unidos da América deram entrada para votação de uma resolução onde expõem, entre outras exigências, que as eleições de 24 de Agosto, em Angola, sejam "livres, pacíficas e justas" e que os concorrentes não enfrentem quaisquer restrições no acesso aos meios do Estado, como os media, para promoverem as suas candidaturas.

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