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Terça, 05 Mai 2020 19:26

Governo angolano compra imóvel no Calumbo para tratamento de epidemias

O Governo angolano vai adquirir um imóvel com 200 residências, no Calumbo, com o objetivo de criar condições para o tratamento especializado de epidemias e pandemias, num investimento aproximado de 25 milhões de dólares (23 milhões de euros).

Segundo o despacho presidencial, publicado na segunda-feira maio no jornal oficial de Angola, a decisão visa colmatar a “insuficiência de infraestruturas adequadas, a nível nacional, para dar resposta a graves calamidades de saúde pública e pandemias, de ocorrência imprevisível”.

O diploma justifica a aquisição do imóvel em causa com a necessidade de criar condições para o tratamento especializado e adequado de epidemias e pandemias, aumentar a capacidade de diagnóstico e de tratamento específico, isolamento temporário, bem como acompanhamento e tratamento de doentes.

Uma fonte oficial contactada pela Lusa adiantou que o empreendimento já está construído, estando a ser terminadas as acessibilidades ao local, pelo que o novo centro deverá começar a funcionar “em breve”.

O despacho que autoriza a despesa e procedimento de contratação simplificada para adquirir o imóvel atribui a responsabilidade do processo à ministra das Finanças.

Também naquela comuna do município de Viana, em Luanda, ficam localizados os dois centros Calumbo I e II a que o ministério da Saúde angolano tem recorrido para a quarentena institucional como forma de prevenção do contágio por covid-19.

Angola anunciou hoje o 36.º caso da doença no país.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.843 nas últimas horas, com mais de 47 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (413 e uma morte), seguindo-se a Guiné Equatorial (315 e uma morte), Cabo Verde (186 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (174 casos e três mortos), Moçambique (80) e Angola (36 infetados e dois mortos).

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