Sexta, 19 de Abril de 2024
Follow Us

Quinta, 20 Fevereiro 2020 11:39

Isabel dos Santos diz que arresto de contas em Portugal impede pagamento de salários

Isabel dos Santos diz que o arresto e o congelamento das suas contas, em Portugal, a impedem de pagar aos trabalhadores, aos fornecedores e ao Estado.

Isabel dos Santos queixa-se que o arresto e o congelamento das suas contas em Portugal impedem o pagamento a trabalhadores, fornecedores e ao Estado. Em comunicado, a empresário salienta que, até ao final de 2019, nenhuma das suas empresas “devia um euro em salários”, situação que agora “passará naturalmente a ser outra” face à referida ação da Justiça lusa.

Na semana passada, as autoridades judiciárias portuguesas ordenaram o congelamento das contas bancárias de Isabel dos Santos, a pedido das autoridades angolanas. Segundo apurou o ECO, mais de dez dessas contas serão do Eurobic e uma delas será do Millennium BCP. Fonte ligado ao processo avançou ainda que em causa estará o processo cível contra Isabel dos Santos em Angola. As autoridades suspeitam que tenha transferido 115 milhões de dólares da empresa petrolífera estatal angolana, a Sonangol, para uma conta numa offshore.

Esta quinta-feira e em comunicado, a empresária angolana explica que este arresto e congelamento das suas contas bancárias bloqueia “todo e qualquer movimento”, impedindo “o funcionamento operacional e normal de qualquer organização”, isto é, colocando em risco o cumprimento do pagamento a trabalhadores, à Autoridade Tributária, à Segurança Social e até a fornecedores.

Isabel dos Santos defende ainda que não podem ser imputadas “às administrações das empresas” responsabilidades “criminais ou outras por falhas de tais pagamentos, já que as mesmas, a ocorrer, não se devem à sua vontade, mas sim ao congelamento das contas bancárias”.

A empresária considera a que este arresto, em Portugal, é “inexplicável e infundado”. Já sobre o arresto das suas contas em Angola, Isabel dos Santos frisa que não está impedido o pagamento de salários, a fornecedores e ao Estado.

Rate this item
(0 votes)