Durante o jantar em que o PCA da Rádio fez questão de ir sozinho, ficou claro que o mesmo estará arrependido por confiar no trio de administradores formado pela Paula Simons, Fidel e Cirya de Castro.
A má relação que os administradores têm com os directores e demais funcionários acabaram por minar o clima pesado que hoje se assiste na RNA.
Consta que o administrador Fidel sempre agiu de forma arrogante com os directores provinciais, exigindo deles melhorias, quando gerem 60 mil kwanzas, um valor irrisório e que não chega para nada. Muitas vezes acabam por gastar este dinheiro em combustível para os geradores, já que as províncias têm muitos problemas de energia.
O PCA confessou ainda, durante o jantar com os directores provinciais, ter gostado muito da atitude que teve o ministro Carnaval, ao fazer a visita à Rádio e ouvir do Conselho de Administração as dificuldades. Garantiu que não tem qualquer problema com os directores, mas reconheceu que o seu grande problema reside nos seus administradores, tendo citado o Fidel, Paula Simons e a Cirya de Castro como os principais causadores dos problemas na empresa.
O PCA gostou da forma como o ministro conversou com os membros do Conselho de Administração, tendo destacado a forma pedagógica e educada como o novo titular da pasta da Comunicação Social abordou a direcção da RNA.
Sobre administradora de conteúdos, Paula Simons, por exemplo, lamenta o facto das mudanças de programação que ela implementou na RNA ter prejudicado a grelha de programas e feito baixar a audiência e como prova disso, quase mais ninguém ouve o Programa Desportivo, que antes era emitido após o Jornal da Tarde.
O PCA em alguns circulos familiares tem confidenciado que vai demitir-se, porque sente-se traído pelos seus administradores.
Fidel, Paula Simons e Cirya de Castro são tidos como muito arrogantes e, como se não bastasse, o Fidel chegou a afirmar, certa vez, não ser colega de ninguém na Rádio, apesar de trabalhar na estação!
Consta, ainda, que o Fidel, além de arrogante trata de gatuno aos directores provinciais, que gerem os míseros 60 mil kwanzas.
O jantar do PCA com os administradores aconteceu logo após a reunião realizada na Rádio.
O convite surpreendeu os directores provinciais, que nunca foram tidos e nem achados pelo PCA.
Apenas foram convidados os directores provinciais, tendo os de Luanda ficado de fora do "banquete".
Segundo alguns directores das emissoras provinciais, que vieram a Luanda com as suas condições e regressam ainda mais fracos, pois não tiveram ajudas de custo, o convite só aconteceu em virtude da situação ocorrida na reunião com o ministro Carnaval, em que ficou claro o clima de contestação e de insatisfação, em relação aos últimos acontecimentos que têm marcado os últimos anos de mandato desta direcção da RNA.