O evento conta com a participação de representantes de partidos políticos com e sem assento parlamentar, representantes dos Ministérios do Interior, Justiça e Direitos Humanos, bem como membros da sociedade civil.
Durante três dias vão a ser abordados temas como “ Direito à verdade e à memória como direito humano”, “ Transição para a independência em Angola à luz dos Acordos de Alvor: o que foi? Quais as lições futuras?”, “Direito à verdade e à memória à luz dos vários acordos de paz: Gbadolite de 1989, Bicesse em 1991, Lusaka de 1994, Luena em 2002 e Namibe em 2006”.
“Experiências de intolerância, de violência e o direito à verdade e à memoria colectiva: testemunhos”, “ Justiça transicional em países pós-conflito e construção da verdade e a memoria colectiva”, “ o direito à verdade e à memoria no contexto bíblico/teológico cristão” e “memórias e verdades no contexto de paz: os direitos humanos e a cidadania como espaço de afirmação de reconciliação nacional e de democracia”, são outros temas a serem abordados.
Ao discursar na abertura do certame, a presidente da AJPD, Maria Lúcia da Silveira, afirmou que a promoção da justiça, da verdade e da memória colectiva é um dos caminhos seguros para a promoção efectiva da paz social e dos direitos humanos.
A acção visa promover um espaço público aberto e inclusivo para análise do direito à verdade e à memoria colectiva no contexto pós-conflito em Angola, "identificar problemas que podem perigar a paz e que necessitam de intervenção de profissionais e remédios para os traumas, bem como promover um espaço de cura das feridas, aceitação e perdão mútuo".
ANGOP