A economia angolana registou um crescimento de 4,6% no primeiro trimestre do ano, em termos homólogos, o maior aumento verificado desde o primeiro trimestre de 2015, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE).
As receitas fiscais petrolíferas em Angola superaram o esperado nos primeiros quatro meses de 2024, ficando 43% acima do período homólogo e “dando suporte” ao pagamento do serviço da dívida, segundo os analistas do Banco Millennium Atlântico.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em Angola de 2,7% este ano, acelerando para 4,3% em 2025, embora assumido que “as perspetivas de curto prazo deterioraram-se”.
O economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) que coordenou o relatório sobre a África subsaariana considerou hoje à Lusa que o crescimento de Angola este ano está sustentado no setor não petrolífero e prevê inflação elevada.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 2,6% e 3,1% neste e no próximo ano em Angola, abaixo dos 3,8% e 4% estimados para a região da África subsaariana.