Os dados do INE revelam que a inflação na capital do País está fora do controlo. Em termos anuais, a classe alimentação e bebidas não alcoólicas com 33% lidera a subida dos preços seguidos da saúde com 25,8%.
A inflação anual acelerou para 28,7% é necessário recuar até Outubro de 2017 para encontrar um registo tão elevado. Os preços dos alimentos aumentaram 31%, praticamente as pessoas só ganham para comer.
A Comissão Económica do Conselho de Ministros de Angola aprovou hoje dois documentos relativos à alimentação, um com o objetivo de minimizar os impactos da estiagem na produção agrícola e pecuária e outro sobre estabilização dos preços dos bens alimentares.
Os preços do conjunto de alimentos da cesta básica nos principais armazéns de Luanda aumentaram em relação a Março, período em que se registaram os primeiros casos da pandemia na capital angolana.