Instituto de investigação, criado em 2015 como parte da Cambridge Judge Business School, University of Cambridge, no Reino Unido. A investigação do Centro focaliza-se em canais e instrumentos financeiros que emergem fora dos ecossistemas financeiros tradicionais.
À semelhança de outras entidades ligadas à inclusão financeira, no âmbito da referida conferência, o Governador falou para uma audiência diversificada, na qual se destacaram altos dignitários do Banco Mundial, Indian School of Business, Inter-American Development Bank, Financial Conduct Authority, Princeton University, Banco do Brasil, entre outras instituições voltadas para a inclusão financeira, fazendo uma caracterização do país, mais especificamente, sobre os desafios e as iniciativas encetadas pelo Banco Nacional de Angola, em parceria com o Ministério das Finanças, ARSEG e CMC, no âmbito do Plano Nacional para a Inclusão Financeira aprovado em 2018.
O Governador salientou que o Banco Nacional de Angola tem trabalhado a fim de aumentar a compreensão dos conceitos básicos de serviços bancários e produtos financeiros, salvaguardar os direitos dos consumidores, promover a utilização dos meios de pagamento electrónicos, tendo apontado como desafios a redução da dimensão do sector informal na economia, a necessidade de desenvolver sistemas analíticos para a gestão de risco e o incentivo à inovação preservando a estabilidade financeira.
A Conferência Anual de Cambridge, que ocorre desde 2016, teve como tema central este ano “Transformando as Finanças Alternativas: Inovação, Confiança e Impacto” (Transforming Alternative Finances: Inovation, Trust and Impact). O evento foi palco de reflexão sobre as actividades e recursos mundiais alternativos de finanças – finTechs e a necessidade de se analisarem os pontos críticos e acompanhar ao mesmo ritmo a célere evolução tecnológica na indústria financeira, reunindo reguladores, líderes mundiais, agentes económicos e académicos que debateram experiências globais de mercado, modelos de negócios, desafios e oportunidades de regulação das economias avançadas.
De salientar que graças ao “Plano de Acção Conjunta com o Ministério da Educação” celebrado em 2015, cujo objectivo foi a inclusão de conteúdos de Educação Financeira no programa escolar, foram formados neste domínio cerca de 3.500 professores, que lecionaram matérias sobre educação financeira a 311.208 alunos em todo o território angolano.