O presidente da CASA-CE falava em Luanda, à margem de um encontro com jornalistas e apoiantes para recordar os três anos da formação desta coligação de partidos angolanos e que na primeira eleição a que concorreu, em 2012, conseguiu garantir oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional.
“O nosso entendimento é de que o fundamental é haver mudança em Angola. E para haver mudança em Angola pode pressupor a CASA ser o actor fundamental e único ou pode pressupor a CASA poder fazer acertos com outras forças politicas, a UNITA, o Bloco [Democrático], outros”, admitiu Chivukuvuku.
Em causa estão as eleições gerais previstas para 2017 em Angola, numa altura em que ainda se desconhece se o actual presidente e líder do partido maioritário, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), José Eduardo dos Santos, nas funções desde 1979, concorrerá a novo mandato.
Já o líder da CASA-CE garante que esta força política será, em 2017, um “factor dinamizador das mudanças em Angola” e que “sozinha ou em coligação” formará governo nas próximas eleições.
“A nossa obrigação por Angola é fazermos a mudança. E se isso implicar, em 2017, numa perspectiva pós-eleitoral, acertos para fazermos a governação patriótica de Angola, nós estamos disponíveis e iremos fazê-lo”, advogou o líder desta força política.
Abel Chivukuvuku recordou que todos os meses passa quinze dias numa província, no contacto com os cidadãos, e os restantes em Luanda, justificando a convicção sobre mudanças eleitorais em 2017 com “a realidade do país” que tem vindo a encontrar.
LUSA