Para a execução da referida tarefa, a AGT desembolsou cerca de 1,2 mil milhão de kwanzas e um concurso limitado por prévia qualificação foi aberto para a contratação dos serviços, que, segundo o organismo, terá a duração de um ano, prorrogável mediante acordo entre as partes.
Demonstrações financeiras são relatórios contábeis que representam a situação financeira de uma empresa. São usadas para analisar o fluxo de caixa, controlar lucros e perdas, e apurar impostos.
São ferramentas importantes para a tomada de decisões e para a responsabilização pela gestão dos recursos de uma empresa.
A AGT tem sido notícia nas últimas semanas devido a um esquema que lesou o Estado angolano em vários milhares de milhões de kwanzas.
Foram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) um ex-administrador da instituição, um ex-responsável da Direcção de Arrecadação e Cadastro, assim como um empresário e consultor da empresa chinesa H&S, que, na realidade, é funcionário da AGT em gozo de licença de três anos, para se dedicar aos negócios.
Os crimes, ainda em investigação, incluem acesso ilegítimo a sistema de informação, falsidade informática, devassa de dados, associação criminosa e peculato.
Entretanto, a referida fraude milionária levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a desencadear uma investigação ao mais alto nível na hierarquia da instituição.
Recorde-se que, na mesma semana em que os meios de comunicação começaram a noticiar o desfalque, o Ministério das Finanças (Minfin) veio a público revelar que foi aberta a realização de uma auditoria aos sistemas e processos da AGT, com o único objectivo de esclarecer as irregularidades verificadas no Sistema de Pagamento de Impostos.