Em declarações à imprensa, à saída de uma audiência com a presidente da AN, Carolina Cerqueira, o lider do PRA-JA Servir Angola disse que o encontro serviu para informar a líder da AN da suspensao dos mandatos, iniciados em 2022.
Explicou que a retirada é um imperativo legal, porque a lei determina que um cidadão não pode ser dirigente de partido e estar no parlamento em nome de outro.
“Estivemos no parlamento como deputados no âmbito da Frente Patriótica Unida – depois da legalização do PRA-JA e em cumprimento da lei, tivemos de interromper os mandatos para terminar com esse exercício", disse.
Abel Chivukuvuku diz que neste processo saíram sete deputados e ficaram cinco, sublinhando que "ninguém foi forçado, a lógica foi, quem quer ficar nos órgãos de direcção do PRA-JÁ sai do parlamento, quem quer ficar no parlamento pode, mas não vai aos órgãos de direcção”.
O Tribunal Constitucional (TC) Angola legalizou o projeto político PRA-JA Servir Angola liderado por Abel Chivukuvuku, em Outubro de 2024.
Está “jogada” de Chivukuvuku coloca-o fora da FPU no parlamento, já que a FPU era encabeçada por Adalberto Costa Júnior, Abel Chivukuvuku, Filomeno Vieira Lopes e Francisco Viana que tinham como fim chegar à presidência da República de Angola nas eleições de 2022, mas acharam por conseguir apenas acentos parlamentares.