Segundo o também militante do MPLA, um dos erros do passado foi a corrupção, um mal a evitar no presente e no futuro, porque trouxe muitos prejuízos sociais.
Por isso, diz ser apologista do repatriamento de capitais, para serem usados na melhoria das condições sociais da população.
Sobre a nova liderança do partido, precisou que deverá trabalhar para acabar com as divergências internas.
“Vamos ser francos em dizer. Toda gente, mesmo a este nível, diz que está tudo bem. Não esta nada bem. Os problemas não são financeiros, nem políticos. Qual é o problema? É isso que terá de ser revolvido, porque envolve muita gente”, expressou em declarações à imprensa, no quadro do VI Congresso Extraordinário do MPLA.
O conclave vai eleger João Lourenço como presidente do MPLA, em substituição de José Eduardo dos Santos, que deixa a vida política activa.
Também reagindo a transição política no MPLA, a secretária nacional da OMA, Luzia Inglês, afirmou que o Presidente João Lourenço terá de se empenhar para a mudança da mentalidade dos militantes, de modo a tornar o partido mais forte.
Na sua óptica, o novo líder do partido deverá promover acções que tragam melhorias e imprimam nova dinâmica no funcionamento do partido no poder. “Deverá melhorar o que está bem e corrigir o que mal”.
O congresso decorre neste sábado (8 de Setembro) no Centro de Conferências de Belas.