As recentes revelações do jornal português Expresso sobre Edeltrudes Costa, o chefe de gabinete do presidente João Lourenço, expõem o maior dilema da luta contra a corrupção em Angola.
É uma constatação unânime: o consulado do Presidente João Lourenço tem sido marcado por muita turbulência. Poucas situações embaraçosas não desaguam no seu “colo”.
Porque tal significaria bater com a minha própria cabeça à parede: Isto porque geralmente em especial os nossos corruptos fabricados pela indústria nacional de lavagem cerebral do MPLA, nunca procuram conselhos.
Mentir é um processo psicológico pelo qual um indivíduo deliberadamente tenta convencer outra pessoa a aceitar aquilo que o próprio indivíduo sabe que é falso, em benefício próprio ou de outros, para maximizar um ganho ou evitar uma perda. A mentira é um acto instintivo e funciona como uma arma de preservação social na política actual em Angola.
Infelizmente entre os tipos de poluição existentes no mundo, é notório o esquecimento constante da poluição sonora, desconsiderando-se o facto de esta poder, em breve, causar danos mais patentes do que qualquer outra doença existente no mundo.
O Procurador-Geral Adjunto da República, Beato Manuel Paulo, agora a exercer funções junto da Câmara Criminal do Tribunal Supremo, é um magistrado que ao longo dos anos tem usado uma rede dedicada à concepção e realização de actos e esquemas de corrupção, tráfico de influências, desvios de dinheiro, nepotismo, extorsão, formação de quadrilha etc. Ele é igualmente o testa-de-ferro do Procurador-Geral da República, Hélder Fernando Pitta Gróz.
Será que não há muita gente interessada em cada vez se mexer menos neste assunto? O que irá acontecer? Como agirá a justiça portuguesa? Por enquanto, uma caixa negra.
Roubaram todos juntos e ninguém é melhor do que o outro no MPLA: Eles são todos amigos uns dos outros e, é preciso não esquecermos de que estiveram sempre ligados nestes quase 50 anos.