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Quarta, 29 Novembro 2017 10:11

UE destaca "onda de otimismo e esperança" em Angola com João Lourenço

O embaixador da União Europeia (UE) em Angola, Tomás Ulicný, considera que a governação iniciada pelo novo Presidente angolano, João Lourenço, está a "gerar uma onda de otimismo e esperança" no país.

A posição do diplomata checo surge num artigo de opinião publicado pelo representante da UE na edição de hoje do Jornal de Angola, a propósito da quinta cimeira União Africana -- União Europeia, que decorre esta semana em Abidjan, na Costa do Marfim.

Tomás Ulicný recorda que a UE está a desenvolver, em Angola, os mecanismos que permitem "reforçar" a "parceria estratégica" e que o designado "Caminho Conjunto", acordo bilateral assinado em 2012, "tem representado um marco de referência importante" para aprofundar as relações bilaterais "e reconhecer o vital papel que Angola joga como potência regional".

"A atual situação global obriga-nos a ser extremamente ambiciosos", refere o embaixador, a propósito da cimeira de Abidjan.

Sobre Angola, Tomás Ulicný escreve que a UE saúda as medidas tomadas pelo novo Governo, dirigido pelo Presidente João Lourenço, "cujo início de mandato está a gerar uma onda de otimismo e esperança".

"Estão a ser criadas as condições para que Angola possa superar alguns dos problemas que a afetam em matéria económica e social. Apesar da difícil situação financeira que o país atravessa, a nova liderança está a dar provas de que existe um plano ambicioso, mas exequível para levar Angola e o seu povo ao patamar que merece", reconhece o embaixador da UE.

O novo Governo angolano preparou um plano intercalar, a seis meses, com medidas que visam melhorar a situação económica e social do país, apostando na diversificação económica, aumentando as exportações e a produção nacional, e ainda diminuindo as importações.

O documento, que também prevê privatizações e cortes em várias despesas do Estado, já foi elogiado este mês pelo Fundo Monetário Internacional.

Além disso, desde que tomou posse, a 26 de setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos setores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

A exoneração de Isabel do Santos, filha do ex-chefe de Estado, do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, foi a decisão mais mediática, seguidas da polícia, chefias militares e Tribunal Constitucional.

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