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Sexta, 22 Setembro 2017 21:32

Presidente JES: panorama histórico do maior herói africano

Não há, herói algum, capaz de transpor o papel histórico levado em curso por Vossa Excelência Senhor Presidente Célebre Engenheiro José Eduardo dos Santos, seu papel de liderança, cumpriu uma trajectória singular, histórica, única, nunca antes observado em nenhum plano universal, nem tão pouco vivido em qualquer lugar desta África toda, ontem, hoje porque senão mesmo amanhã.

Por João Henrique Rodilson Hungulo

1.  A MISSÃO DO IMPOSSÍVEL

Refém do passado histórico, rodeado de muitas proezas simbólicas e concretas, contratempos e distúrbios quase misteriosos, era completamente persuadida numa verdadeira margem obscura, refugiou – se a história por longas décadas na pessoa de um grande herói, cuja acção dele provinda, marcou o passado todo do País, lançando – o, longe da angústia, dando novo rumo ao curso rítmico das coisas, para que Angola adelgaçasse o seu rosto histórico, e não se perdesse mais no tempo e no mergulho do precipício eterno.

De calma longa, pensava enquanto levava à sua mão a importantíssima missão de tirar Angola da invasão Apartheidista, lá por fora, estavam leões indomáveis, que atravessavam oceanos para tomar Angola por assalto, vindo de uma pátria que a tudo queria dominar, os donos deste mundo, ambos famintos do poder, não lhes passava da mente, tornar angola o holocausto para a medição de forças de todas as naturezas (Rússia vs EUA). Foi neste solo, chamado Angola, onde os maiores da história tiveram de se bater de forma indirecta. Com a mente, rodeada de preocupações, para dá – las por resolvidas, punha a calma como mediador central na vanguarda dos interesses que haviam de afidalgar o futuro do País, cumprindo de maneira experimental o adágio que diz: "Calma e tempo fazem mais que força e raiva.

Com um dispor altíssimo, sempre firme e corajoso como no início, cumprindo a missão que lhe era legada pelo saudoso Presidente Neto, arregaçava as mangas, para movimentar tropas, na luta conta o Apartheid, que de longe gritava na ânsia de tomar Angola sob uso da força e do fogo sem piedade nem reserva.

Sua Excelência, era na época muito jovem, com sua nobre humildade, calma e coragem, seguia a frente, fazendo face ao impossível, fosse, quais fossem as circunstâncias, lutar por Angola, foi sua nobre missão, que legou – o ao preço de um heroísmo inigualável no plano de África toda e do horizonte universal, nem mesmo Madiba (Mandela) teria a sorte de ser um heróis respeitado, se antes a Sua Excelência, não lutasse de forma perspicaz e implacável contra as asperezas do Apartheid e de forças ocidentais que serviam de muletas para o Apartheid.

Um homem heróico, um grande guerreiro, um líder dedicado e muito disciplinado, com sua paciência que nunca morria, nem mesmo entrecortava – se da calma que lhe era característica, mesmo que o vento violento das contradições da época ameaçavam a estabilidade geopolítica da região. Nunca parava de reflectir sobre o rumo mais acertado que Angola tinha de ter, para que a persistência da luta e da coragem conseguissem por apelar ao fim das marés de contradições político – militares que colocavam a margem do perigo o País todo que hoje o assistimos numa Paz duradoura.

Naquele então, havia ali, inúmeras vozes políticas e militares contraditórias, que duvidavam da sua capacidade de liderança e questionavam a sua hegemonia, por o notarem de ser bastante sereno e humilde, porém, o esquecimento, acabara por roubá – los o privilégio de saber que a calma é a virtude dos fortes, pouco ou nada se pode ganhar com o uso da raiva e da força.

 2. AS LENDAS NASCEM E SUAS MARCAS DURARÃO PARA SEMPRE

Por aqui, ficam as marcas de uma célebre figura patriótica, que nem a traça, nem a ferrugem consomem, de um homem de absoluta entrega em prol da causa angolana, um homem cujos feitos estarão intactos nas páginas da história transpondo as fronteiras de África sobre sucessões de gerações.

Aos 28 de Agosto de 1942, nasceu a maior lenda da história africana, o maior patriota da história angolana, o maior herói da África toda, o líder entre os líderes, o Pai da Paz, o pacificador de mentes agitadas, cuja magnitude histórica, perdurará para sempre, até a consumação dos séculos.

Sambizanga, é hoje dignificado, por ser o bairro que teve a honra de através do qual, ser dado por nascido, a maior lenda da história africana. Filho de Vossa Excelência Saudoso Sr. Avelino Eduardo dos Santos, e de Sua Excelência Saudosa Sra. Jacinta José Paulino, que Deus os tenha e a terra os seja leve.

3.O PERCURSO ACADÉMICO DE UMA LENDA É UMA MARCA PARA HISTÓRIA TODA

Foi através da escola primária de Luanda, onde a Sua Excelência Senhor Presidente José Eduardo dos Santos, teve o contacto primário com os ensinamentos de natureza académica, tendo através da qual, ter feito também, o ensino secundário, escola esta, que mediante o trânsito do tempo, quis o acaso que fosse alugar um novo nome histórico, em homenagem a um Rei denominado Mutu-ya-Kevela (REI DO BAILUNDO).

Em Novembro do mesmo ano, beneficiou de uma bolsa de estudo para o Instituto de Petróleo e Gás de Bacu, na antiga União Soviética, tendo-se licenciado em Engenharia de Petróleos em Junho de 1969. Ainda na URSS, depois de terminados os estudos superiores, frequentou um curso militar de Telecomunicações. Isso o habilitou a exercer, quando voltou para Angola (em 1970), funções nos Serviços de Telecomunicações na 2ª Região Político-Militar do MPLA, em Cabinda de 1970 a 1974

4. A LONGA MARCHA MILITAR

O passo mais importante de qualquer lenda, é a concretização das tarefa de natureza impossível para os humanos normais, e isso, somente se torna possível, caso não seja posto de parte a carreira militar, pois que, a guerra em muitas das circunstâncias, é um recurso imposto como solução. Neste prisma, a Sua Excelência, abraçou a entrada ao MPLA, como um activista político clandestino, logo, após a sua constituição em 1958, havia engraçado para esta nobre causa. O que marcou o início de sua longa carreira política.

Após a eclosão, em Luanda, da luta contra o poder colonial português, em 4 de Fevereiro de 1961, José Eduardo dos Santos, abandonou em Novembro desse mesmo ano Angola, e passou a coordenar na segurança do exílio a actividade da Juventude do MPLA, organismo do qual foi um dos fundadores e durante algum tempo vice-presidente. Eduardo dos Santos partiu para o exílio ao país vizinho República do Congo. Integrou, em 1962, o Exército Popular de Libertação de Angola (EPLA), braço armado do MPLA, e em 1963 foi o primeiro representante do MPLA em Brazavile, capital da República do Congo. Em 1970 Angola ainda era um território Português conhecido como Província Ultramarina de Angola e Eduardo dos Santos desempenhou um papel significativo na luta pela independência de Angola. Em 1974, foi promovido a sub-comandante do serviço de telecomunicações da segunda região militar. Ele serviu como representante do MPLA para Jugoslávia, a República Democrática do Congo e a República Popular da China antes de ser eleito para a Comité Central e Bureau Político do MPLA em Moxico em Setembro 1974.

5. A LONGA MARCHA POLÍTICA DA MAIOR LENDA DA HISTÓRIA DO CONTINENTE BERÇO

A história não se cala de dizer que as pisadas pela qual a Vossa Excelência fez ao longo do seu percurso histórico e político, são inéditas, marcadas por uma dinâmica admirável, dado que em 1974 a meados de 1975, Sua Excelência, acabara por retornar no desempenho das funções de Representante do MPLA em Brazavile. Teve a sorte de ditar a sua ascensão para membro do Comité Central e do Bureau Político do MPLA em Setembro de 1974, num conclave que havia tomado por acontecido numa terra chamada Moxico. Quis a história que, em Junho de 1975, assumisse o papel fundamental de responsável pela coordenação do Departamento das Relações Exteriores do MPLA, papel que actualmente reside no Ministro das Relações Exteriores, concomitantemente, era o responsável pelo departamento de Saúde do MPLA, papel que actualmente reside na pessoa do Ministro da Saúde.

A guerra imposta pelos angolanos contra as forças coloniais, acabara por colocar o regime colonial num beco sem saída, passando mesmo o regime ditatorial colonial, de desistir de tal invencível luta que se fazia evidenciar pelos angolanos que lutavam de forma cabal à favor do seu povo algemado na penumbra da escravidão. Neste ângulo, em 1975, ao 11 de Novembro, Angola acabava por alcançar no plano internacional a sua independência total, cuja acto, acabara por catapultar a Sua Excelência ao papel de Ministro das Relações Exteriores, nas vestes de Ministro das Relações Exteriores, a Sua Excelência pôs em curso enormes tarefas diplomáticas, que acabaram por reconhecer Angola e o governo do MPLA fora do País. Por ter – se afirmado como um político de forte dinamismo, o Presidente Dos Santos, acabava por ser renomeado para o Comité Central do MPLA e o Bureau Político em 1977, tendo sido, no ano a seguir, em Dezembro, nomeado para  a missão de Vice – Primeiro Ministro do Planeamento e Desenvolvimento Económico.

Com a morte do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, a 10 de Setembro 1979, Sua Excelência Senhor Eng José Eduardo dos Santos, foi eleito Presidente do MPLA a 20 de Setembro de 1979 e investido, no dia seguinte, nos cargos de presidente da República Popular de Angola e comandante-em-chefe das FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola). Também foi eleito Presidente da Assembleia do Povo a 9 de Novembro 1980.

6.    O LEGADO DA PAZ E A BATALHA DE CUITO CUANAVALE

A batalha de Cuito Cuanavale, foi a maior batalha em África até ao momento, uma batalha onde estavam inseridas a acção das superpotências Universais na altura, essa batalha tem uma magnitude que supera todos os confrontos ocorridos em Angola e na África até aos nossos dias, tendo ocorrida entre 15 de Novembro de 1987 e 23 de Março de 1988. Tendo como palco de sua eminente acção a região sul de Angola na zona de Cuito Cuanavale na província de Cuando-Cubango, onde se confrontaram os exércitos de Angola FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola) contra o exército racista sul-africano do Apartheid. Foi a batalha mais prolongada que teve lugar no continente africano desde a Segunda Guerra Mundial. A magnitude e vulnerabilidade desta batalha, foi na verdade forte e numerosa. Os factos tomados neste campo de batalha de Cuito Cuanavale, foram gravados, e permanecerão intactos nas estrofes dos catálogos históricos angolanos.

O ataque Sul-africano consistiu em mais de 9.000 tropas com 500 tanques, 600 canhões de artilharia e dezenas de aviões, e o emprego das demais tecnologias de artilharia pesada, e na altura África do Sul detinha a potência mais poderosa de África.

É necessário frisar aqui, que foi esta batalha que libertou África Austral em virtude de na altura o Apartheid deter o maior poderio militar de África, e ocupar África do Sul e Namíbia, essa batalha foi o factor decisivo para a libertação desses países e a soltura de Nelson Mandela, que encontrava – se preso.

Vem de longe as estratégias vestidas de inteligência do excelentíssimo Engenheiro Dos Santos, a marca incomparável de sua principal estratégia foi o farol que conduziu a marcha vitoriosa das gloriosas FAPLAS em Cuito Cuanavale.

Estratégia e táctica militar estão intimamente relacionadas. Ambas lidam com a distância, tempo e força, mas a estratégia é empregada em larga escala enquanto a táctica actua em pequena escala. Originalmente a estratégia era entendida como a organização do prelúdio para a batalha enquanto a táctica controlava a sua execução.

Excelentíssimo Engenheiro Dos Santos é sem sombra de dúvida, a medida de toda liberdade e estabilidade que se vive em África austral, em virtude de seus planos brilhantes terem apontado os africanos austrais aos portões da liberdade, desacorrentando Namíbia algemada pelas mãos da opressão Apartheidina, e retirando as sandálias dos racistas Apartheidistas em solo de Madiba. Seu nome transportar – se – á para épocas pois épocas, eras pois eras, séculos pois séculos, estará preso nas travessias dos anos vividos em Angola e sobretudo em África austral, contaminando a crendice popular e seus costumes, seu nome tornar – se – á num símbolo e numa marca da angolanidade, Dos Santos é sem sombra de dúvidas o mais digno nome existente entre nós em África, foi mediante esta insigne figura que suscitou um acto exitoso vinculado a maior batalha de todos os tempos em África a famosa batalha de Cuito Cuanavale, seu nome percorrerá a boca dos que falam, dos que mamam e de todos que advirem nas gerações vindouras.

O termo estratégia militar invoca em si um princípio que visa buscar mecanismos tácticos para sobrepor barreiras das hostes inimigas e chegar ao alcance da vitória.

Já dizia um grande filósofo, de que não existe nem mau soldado, nem bom soldado, só existem bons e maus comandantes, grandes estratégias fazem – lhos em grandes vitoriosos, logo, a acção do militar é resultado de um plano antecipado, oriundo de reflexões árduas e inteligentes de seus superiores hierárquicos.

Isto se pode aplicar também em academias, não existem nem mau aluno, nem bom aluno, somente existem maus e bons professores.

Foi sem sombra de dúvida o excelentíssimo Engenheiro Dos Santos o heróis primeiro da batalha de Cuito Cuanavale, foi ele, de forma abstracta que esteve por trás das somas vitoriosas alcançadas pelas FAPLAS.

O pai do estudo moderno da estratégia, Carl von Clausewitz, define estratégia militar como o emprego de batalhas para obter o fim da Guerra. E foi o que sucedeu em terras de Cuito Cuanavale.

Em sua forma mais pura, estratégia somente lida com problemas militares.

Este termo estratégia arrastou sua génese imersa nas veias do passado universal, tendo suscitado, graças a mente sábia e pensante de célebres filósofos gregos, homens versáteis, que penetram em todo domínio do saber sem reserva, dando lugar ao surgir da ciência, tendo com isso apontado o termo estratégia a partir da palavra stratègós, de stratos, exército, e ago, liderança, ou comando, tendo inicialmente o significado de A ARTE DO GENERAL. E na altura os gregos denominavam de estratégia querendo elevar a pessoa do comandante militar, neste caso se hoje aplicada no nosso meio, seria um termo inerente a pessoa do excelentíssimo engenheiro Dos Santos.

Na esfera moderna, o termo estratégia, invadiu o mundo empresarial, querendo significar a maneira de planificar o futuro, ou seja, coloca – se no processo de decisão dos líderes empresariais, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados, estratégia é neste contexto o pressuposto imposto pelo líder para atingir resultados e abster – se da decadência empresarial. Actualmente a estratégia veicula o valor predictivo do sucesso na arte de gestão e liderança, nesta sorte, é impossível sobrepor barreiras e atingir o sucesso, sem antes planificar uma estratégia viável à acção prática.

A história não é cega, ela é a memória da ciência que lhe dá raízes, lhe compromete no presente e lhe define no futuro, nesta senda de ideias, há que levantar aqui ingredientes históricos, para dar fôlego a este artigo, os princípios que compreendem a estratégia datam aos anos 500 a.C. nas palavras de Sun Tzu e nos primeiros pensadores em Esparta.

Sem perder pistas, as campanhas de Alexandre o Grande, Aníbal, Júlio César e Qin shi Huang revelavam na sua arte militar princípios da estratégia em acção, pondo em evidência o plano militar concebido de forma antecipada.

No livro de Mahan intitulado The influence of sea power upon history explica como os Romanos conseguiram transpor as barreiras impostas pelas forças militares de Anibal, demostrando o poder soberano da estratégia militar, através do uso das forças marítimas que efectivamente, teriam bloqueado as linhas marítima, e expulsado Hannibal da Itália, a despeito de nunca tê-lo derrotado com suas legiões.

Em 1520 Dell'arte della guerra (Arte da Guerra) de Niccolò Machiavelli lidava com a relação entre os assuntos civis e militares e a formação de uma grande estratégia. Na Guerra dos Trinta Anos, Gustavo Adolfo II da Suécia demonstrou uma avançada estratégia operacional que o levou a vitórias na área do Sacro Império Romano.

À primeira vista parece tratar-se de um conceito estabilizado, de sentido consensual e único, de tal modo que, na maior parte das vezes, entende-se ser escusada a sua definição.

Não obstante, no seu sentido semântico face a diversidade de frases que a mesma acarreta ao seu uso, não traduz uniformidade em muitos contextos, podendo ser sujeita a vária ordem de situações. Se para uma leitura apressada esse facto não traz transtornos, para o estudante destas matérias ou assunto para um exame final, e mesmo para os gestores têm por função definir ou redefinir estratégias e implantá-las nas organizações, a definição rigorosa do conceito que têm de levar a cabo é o primeiro passo para o êxito dos seus esforços. A estratégia é aquilo que qualquer um de nós define para atingir um certo resultado diante das mais temíveis irrequietudes e curvas escabrosas do tempo.

A disciplina, a firmeza e o entusiasmo, são a chave do êxito na implementação de estratégias, de antemão, torna – se imperativo levantar o diagnóstico da coisa problemática, só depois de uma consciência exacta da situação se pode definir um plano, que visa impor os principais passos da planificação.

Nas ciências militares, o planeamento militar compreende uma ferramenta administrativa militar, que possibilita perceber a realidade, avaliar o rumo a percorrer, construir um referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que a estratégia se destina. Sendo, portanto, o lado racional da acção militar. Tratando-se de um processo de deliberação abstracto e explícito que escolhe e organiza acções, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objectivos pré-definidos.

A estratégia militar empregue em Cuito Cuanavale velou basicamente pelo planeamento e condução de campanhas militares que na altura visavam exercer bloqueios contra as hostes Sul-africanas, o movimento e divisão de forças que desmantelavam o ataque gigantesco das hostes inimigas, a resistência em cercos e em momentos impossíveis onde a palavra sofrer passou a ser o pão de cada dia em mata serrada, graças as constantes marcações estratégicas que burlavam a penetração inimiga, assim como a bravura e a resistência exitosa das FAPLAS, foi possível desfraldar a bandeira de vitória em terras de Cuito Cuanavale. Estratégias militares se baseiam em um tripé: a preparação das tácticas militares, a aplicação dos planos no campo de batalha e a logística envolvida na manutenção do exército.

Na batalha de Cuito Cuanavale a estratégia era dominada por um pensamento ofensivo e caracterizada por fortes e rápidos avanços e recuos no terreno com vista à aniquilação do inimigo, porém a magnitude do inimigo consumia tanto tempo que a duração das batalhas se estendia por semanas e meses. A bravura, habilidade e resistência dos defensores para mover suas tropas usando linhas interiores prevenia a possibilidade de atalhos.

Nestas frentes, foi também usada a estratégia de manobras, foi também empregue a estratégia de trincheiras, a estratégia de movimento, se esgotavam todos os pensamentos tácticos estratégicos, o fim da história culminava com a resistência inimiga e sua retirada.

Nesta batalha, o mito da invencibilidade do exército da África do Sul foi quebrado, alterando dessa forma, a correlação de forças na região austral do continente, tornando-se o ponto de viragem decisivo na guerra que se arrastava há longos anos. Por outro lado, a superioridade demonstrada pelas FAPLA no campo de batalha fez com que o regime do apartheid, aceitasse a assinatura dos Acordos de Nova Iorque, que deram origem à implementação da resolução 435/78 do Conselho de Segurança da ONU, levando à independência da Namíbia e ao fim do regime de segregação racial, que vigorava na África do Sul.

7.    PROCESSO DE PAZ

A vitória sobre as forças, Sul Africanas proclamada na Batalha de Cuito Cuanavale em 1986, deu lugar a um processo de paz que havia permitido a retirada do exército Sul Africano do País e do contingente cubano. Mas uma vez, era legado o papel do Presidente Dos Santos na conquista da paz e da libertação da região da África Austral, porque foi através da qual que se deu a libertação de Nelson Mandela, da África do Sul e da Namíbia.

Porém, o alcance de uma paz plena para Angola, estava longe de ser efectivo, em virtude de em 1992, após a realização das primeiras eleições livres e justas, Jonas Savimbi, ter reivindicado o escrutínio eleitoral, dando lugar ao início de um conflito armado que sofreu vários interregnos tenho apenas terminado em 2002 com a morte de Savimbi em frente de combate.

 8. O LEGADO DO PERDÃO DE UM PACIFICADOR

Depois de Jonas Savimbi, ter morrido em frente de combate, as suas forças militares ficaram completamente abatidas pela fraqueza, sem capacidade alguma para dar por continuada a guerra. Uma grande maioria de generais, completamente abatidos pela guerra, não lhes restava mais força alguma.

Chefe, qual é o próximo passo? Perguntava na altura, o Chefe de Estado Maior General Armado da Cruz Neto, em resposta, o Comandante em Chefe, Sua Excelência Senhor Presidente Dos Santos, ordenou a não dar mais nenhum tiro, dispondo a preservação dos homens vivos, e a negociação da paz.

Quem faria isso ao seu tempo? Preservar as hostes inimigas para negociar a paz? Quem? Mas quem mesmo faria tal coisa? Tão nobre acto? Quão grandioso heroísmo? quem havia de poupar o sangue de muita gente inocente que estava prestes a derramar? quem? Porém, o Presidente Dos Santos nos legou uma missão de Pai da Reconciliação Nacional e de Arquitecto da Paz, ao poupar inúmeras vidas que haviam de ser mortas de forma injusta e desnecessária e imprópria.

O presidente dos Santos, deixa assim, um legado que nenhum em sua época soube ou saberá o hastear enquanto vivo, passa desde logo, a ser chamado de um herói, o maior nacionalista da história de áfrica toda, um grande patriota cujo perfil patriótico e heróico não encontra comparação alcançável na dimensão africana ou senão mesmo no universo todo sobre sucessões de gerações.

Bem – haja herói entre os heróis, o maior líder da história toda!

 " dirão as gerações vindouras que o vosso sacrifício definiu o rumo do tempo todo no seu passado ontem, no seu presente, hoje e no seu futuro, amanhã. E o vosso legado, jamais apagar - se - á na história, passando a perpetuar época pós época sobre a consumação dos séculos.

 "havemos de fazer - lhe presente em livros de história, em artigos escritos, em canções, em músicas, em poemas, dos santos, será para sempre todo sempre, a marca de uma angola em plena progresso sobre sucessões de gerações!

Descanse nosso grande herói, sem vossa pessoa, a paz seria um sonho nunca possível de fazer - se efectivo, angola estaria vendida num abismo sem regresso, os nossos filhos jamais teriam futuro, a história teria um rumo completamente obscuro e transtornado.
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