Segundo o chefe de departamento interino da saúde pública do Uíge, José da Cunha Mailano, as primeiras amostras foram enviadas no passado dia 27 de setembro e as restantes na quinta-feira, apelando a uma maior celeridade nos resultados dos exames.
"Porque o número de diarreias está a aumentar, a síndrome febril está a aumentar, então há necessidade que Luanda dê a resposta exata", disse o responsável, em declarações à rádio pública de Angola, sublinhando que está prevista a chegada ao Uíge, no domingo, de uma equipa de Luanda, da Direção Nacional de Saúde Pública, para em conjunto analisarem a situação.
Para análise da situação, a vice-governadora do Uíge para o setor político, social e económico, Catarina Pedro Domingos, reuniu-se hoje com os responsáveis municipais da saúde e agentes comunitários, realçando que a cólera, malária e a dengue são os "três problemas que não deixam o governo da província tranquilo".
Em 2017, a província do Uíge notificou dois surtos de cólera, um em outubro, com 19 casos e uma morte, no município de Maquela do Zombo, e outro em dezembro, com 103 casos e seis mortes.