Quinta, 28 de Março de 2024
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Quarta, 15 Agosto 2018 11:21

Tribunal de Cabinda julga 13 ativistas como instigadores da desordem pública

O Tribunal de Cabinda iniciou, terça-feira, o julgamento de 13 ativistas do denominado Movimento Independentista de Cabinda (MIC), acusados de prática de actos de desordem e instabilidade públicas.

Os órgãos operativos do Ministério do Interior desmantelaram, no dia 11 deste mês, um grupo de desordeiros, no bairro primeiro de Maio, nos arredores da cidade de Cabinda.

Em breves declarações à Angop, terça-feira, o porta-voz do Comando Provincial da Polícia em Cabinda, superintendente-chefe José da Mónica Felé, disse que os detidos pertencem a grupos que insistem em protagonizar actos que violam a ordem e a segurança públicas.

Num comunicado de imprensa tornado público no dia anterior, no acto que marcou a apresentação do grupo, o superintendente-chefe acusou os detidos de terem protagonizado um crime contra a Segurança do Estado.

O Minint precisa, no seu comunicado, que o grupo foi neutralizado quando tentava fazer a instalação e apresentação pública do referido movimento, mesmo depois de os seus membros terem sido persuadidos a não realizarem o acto.

O comunicado de impressa vem ainda expresso que, em posse destes, foram ainda apreendidos diversos materiais de propaganda hostil com conteúdos de carácter divisionista, separatista e independentista, contrário à ordem e a tranquilidade públicas.

Os detidos são ainda acusados de terem procedido à cobrança de dois mil kwanzas aos cidadãos para o  ingresso na organização, com a promessa da melhoria do bem-estar social, um acto enganoso traduzido em crime de burla por defraudação.

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