Este valor é inferior à média dos restantes países africanos (50,1) e à média regional da África Austral (58,9). Duas categorias registaram melhorias: Participação e Direitos Humanos e Desenvolvimento Humano, para as quais contribuíram progressos nas subcategorias de Participação política, Igualdade de Género, Educação e Saúde.
Porém, Angola registou um retrocesso na categoria de Oportunidades Económicas Sustentáveis para 31,6, que é também a área em que tem pior desempenho no geral da avaliação. O Índice notou recuos nas subcategorias de Estado de Direito, Segurança Pessoal, Direitos cívicos, Administração Pública, Ambiente de Negócios, Infraestruturas e Bem-Estar.
No ano passado, Angola tinha ascendido uma posição para 40.º lugar na lista de 52 países e tinha sido um dos países destacados no IIAG 2014 como uma das melhores evoluções positivas nos últimos anos. Este ano, o Índice passou a incluir o Sudão do Sul e Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países. Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação é feita de acordo com quatro categorias: Segurança e Estado de Direito, Participação e Direitos Humanos, Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias. Usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais.
Lusa