Luanda, que era a cidade mais cara em 2015 e ficou este ano no segundo lugar, sobretudo devido ao enfraquecimento da moeda local, e Maputo desceu de 95.º em 2015 para 164.º em 2016.Lisboa subiu 11 lugares e é a 134.º cidade mais cara do mundo. Em 2015 estava na 145.ª posição. Apesar do salto, a capital portuguesa permanece “uma das cidades menos dispendiosas para expatriados a nível global”.
A avaliação é feira pelo Estudo Global sobre o Custo de Vida de 2016 da consultora Mercer, esta manhã divulgado em todo o mundo.
“A explicação (para a subida) prende-se essencialmente com o aumento do custo de alguns itens que pesam na ponderação como os valores das rendas, que com o aumento da procura, associado ao turismo, acabaram também por aumentar a nível nacional”, explica a Mercer.
Como exemplo das diferenças entre as 209 cidades analisadas, aponta-se que “o arrendamento de um apartamento T2 pode custar em Lisboa 1.500 euros e em Hong Kong mais de 6.000 euros”.
Hong Kong encabeça alista deste ano das cidades mais caras do mundo. Segue-se a capital de Angola, Luanda (2.º) e a suíça Zurique (3.º), que é também a cidade europeia mais cara. Singapura é 4.ª e Tóquio 5.ª, e Maputo desceu de 95.º em 2015 para 164.º em 2016.
O ‘top 10’ das cidades mais caras completa-se com a capital do Congo, Kinshasa (6.º), a chinesa Xangai (7.º), a suíça Genebra (8.º), a capital do Chade, N’Djamena (9.º) e a capital chinesa Pequim (10.º).
No extremo oposto, as cidades mais baratas para expatriados são Windhoek, na Namíbia, (em 209.º), Cidade do Cabo, na áfrica do Sul, (208.º) e Bishkek, no Quirguistão (207.º).
Na Europa, Paris subiu dois lugares, para 44.º, Londres desceu cinco, para 17.º, Berlim subiu seis, para 100.º, e a cidade do Luxemburgo subiu 10 lugares, para 86.º.
As cidades dos Estados Unidos da América subiram este ano no ‘ranking’ de cidades mais caras, “devido à valorização do dólar americano”, sublinhou a consultora.
Nova Iorque subiu cinco lugares e é a 11.ª cidade mais cara do mundo, Washington subiu 12 (e é a 38.ª) e Boston 17 lugares, do 64.º lugar em 2015 para 47.º este ano.
Na América do Sul, Buenos Aires (41.º) é a cidade mais cara, embora a maioria das outras cidades deste subcontinente tenha descido no ‘ranking’ devido ao enfraquecimento das moedas locais face ao dólar americano.
OJE
